do fim --> Bocadinhos de Trapos: Trapo 44 - Foram fazer companhia a Deus...

quinta-feira, novembro 10, 2005

Trapo 44 - Foram fazer companhia a Deus...

Depois de ler isto

Escrevi isto:
Este texto fizeram-me lembrar 2 pessoas muito queridas... A Rita e o "Tio Nel" como eu lhe chamava. No passado Março na vespera do 3 aniversário da morte Rita, faleceu o meu tio...
Luto?! nao sei se ja o vivi ou se ainda o estou a viver... Lembro-me deles todos os dias...
Deus?! Deus tornou-nos livres... Deus dá-nos oportunidade para vivermos segundo a Sua mensagem e dá-nos liberdade para não a vivermos. Não acho que Deus interfira na Morte e na Vida, nas Guerras e nos Tratados de Paz. Deus está na terra através de cada um de nós e da forma como O vivemos.

E fiquei a pensar em Deus, na liberdade e na consciencia que Ele nos deu...

7 Bocadinho(s):

Blogger Joel Cordeiro said...

O texto é um texto reconfortante, mas não é bem a minha visão de Deus. Concordo contigo, Deus não deve interferir em nós, porque nós temos o poder de decidirmos o que queremos fazer, o poder de errar e o poder de fazer a coisa certa. Deus é apenas "alguém" em quem podemos depositar sentimentos, para que possamos aliviar a nossa alma.
Para mim a morte é algo que deve ser vivida com alegria, em homenagem à pessoa que morreu. E pra onde quer que essa pessoa tenha ido, deverá estar num sitio melhor.. por isso sorrio e fico feliz por todas as pessoas que me eram queridas e que já partiram - partiram, não é morreram, porque pelo menos, dentro de mim, essas pessoas ainda existem..

11 de novembro de 2005 às 18:06  
Anonymous Anónimo said...

A morte poderá ser algo libertador, mas não vou deixar de ser sincero, comigo mesmo, e não é algo que me deixe alegre. Poderei ser egoista, mas se alguem que me é muito querido me deixa, que sinto a falta, e fico triste. Claro que a sua presença em espirito se mantêm connosco, mas mesmo assim não é a mesma coisa.
Acredito em Deus, mas penso que Ele é o placebo pioneiro do mundo. A força de espirito que Ele nos incute leva-nos a conseguir o que pensavamos não ser possivel, e depois atribuimos-Lhe esse feito.
Só um aparte.. O mês de Março parece talhado para o sofrimento, e para a privaçao.. Falo por mim que também é um mês 'danado'.. Não é por acaso que a Quaresma calha sempre nesta altura..

13 de novembro de 2005 às 15:49  
Blogger Nuno Costa said...

Obrigado antes de tudo pelo link ao meu post! ;) Depois sobre o post propriamente dito, penso realmente que há coisas que nos ultrapassam, e que somos demasiado limitados para perceber tudo...o texto é apenas no sentido figurado, não deve ser levado à letra, mas sim a sua mensagem!

Beijinhos

P.S. Boa sorte para logo à noite nas Jornadas de Universitários Católicos ;)

16 de novembro de 2005 às 17:38  
Blogger Jacinto Borges said...

"E dos pobres de espirito será o reino dos ceus"
Exactamente... é uma cobardia e falta de coragem acreditar em Deus. Se Deus não interfere porque precisais dele?
Precisais de alguem, alguma entidade, que vos conforte na vossa dor?
Porque não assumir o mundo como nosso e não de alguem que não interfere, não muda, não ajuda, apenas é um placebo logo não cura.
Não me faz muita diferença se tendes fé em deus, cristo, etc. se vos ajuda melhor, mas na dor todos questionam a fé, e eu não passo esse tromento.
Felicidades :)

28 de novembro de 2005 às 00:19  
Anonymous Anónimo said...

para mim "Foi o Homem que criou Deus e não o contrário"
(susceptivel de contestação, cm tds as opiniões)

28 de novembro de 2005 às 16:52  
Blogger Mar(io) (Ara)ujo said...

Mesmo que eu não acreditasse na força da gravidade, o meu peso não desaparecia...
Deus é um dado do mundo, tão óbvio como a minha própria existência. Claro que, desde Descartes, não faltou quem duvidasse do seu próprio existir. Fugimos da realidade, mas a realidade é muito teimosa, não desaparece só porque fechamos os olhos.
A questão é: *quem* somos nós. O resto é consequência.
Um abraço a todos.

23 de dezembro de 2005 às 23:00  
Blogger CarLoS said...

Deus anda pelo Seu mundo á procura de companhia. Ignorá-lo é uma prática que tem séculos de história, com sangue à mistura, mas não nos faz mais felizes. Procurá-lo implica um enorme pontapé no comodismo, mas vale a pena.

23 de dezembro de 2005 às 23:06  

Enviar um comentário

<< Home