do fim --> Bocadinhos de Trapos: junho 2008

quarta-feira, junho 18, 2008

Trapo 153 - Cidade Mágica

Já não dormia em Guimarães desde a Páscoa.
Cheguei, jantei e custou sair de casa: o papá e a mamã estavam a requerer a minha atenção.
Fui convidada para uma reunião. Compareci. Gostei.

Antes de vir embora resolvi ligar a alguém conhecido. Coincidentemente, estava na outra ponta da mesma praça. Conversamos e Enfermeiramos...

Cheguei ao carro.
Apesar de haver poucos lugares para estacionar, encontro sempre lugar naquele sítio para pôr o carro.
Vim a conduzir, era 1 e pouco da manha, a estrada estava vazia...
Saboreei a viagem... Ouvi a rádio local.

É bom encontrar as pessoas. É bom conduzir com a estrada vazia...


De ti, Guimarães, tenho saudades...
Mas não quero voltar a ter-te...
Sabe-me bem viver-te e visitar de quando a quando...
Gosto de me envolver nessa mística e nostalgia.

És especial porque não és constante!

És um cidade mágica na minha vida!


domingo, junho 01, 2008

Trapo 152 - Situações

Há situações na nossa vida que vemos a injustiça e as más interpretações a toda a hora!
Esforçamo-nos para ser melhores e trabalhamos mais e mais...
Depois, parece que o trabalho que temos se inverte e as situações em que somos colocados são ainda piores e as nossas acções são cada vez mais mal interpretadas.

Apetece-me gritar ao ver pessoas a darem a sua visão das coisas, que é deturpada com a da realidade;
Apetece-me gritar ao ver as pessoas a mentir;
Apetece-me gritar quando as pessoas se julgam a fazer o melhor para nós, mas não conseguem ver o mal que nos estão a fazer;
Apetece-me gritar quando se deduz intenções que não correspondem as verdadeiras intenções;
Apetece-me gritar quando transmitem uma imagem de nós que não está perto da verdadeira.

Não estou em posição sequer para contestar.


Baixo a cabeça! Sem me conseguir controlar, as lágrimas escorrem pela face!